“Filosofia
Perguntaram-me um dia, estranhamente,
Se a minha vida é toda de alegria,
Se a tristeza, afinal, eu conhecia,
Eu que trago um sorriso permanente.
Este estado perene de euforia
Em que vive a minh’alma eternamente,
fruto sazonado e transcendente,
Da minha natural filosofia.
Como o áureo metal sobre o crisol,
A tristeza é quinhão de todo humano,
E querer não sofrê-la é puro engano.
Para todos o sorriso, como o sol,
Mantenho da alegria a luz acesa,
E guardando para mim toda a tristeza.”
*Desconheço a autoria*
Perguntaram-me um dia, estranhamente,
Se a minha vida é toda de alegria,
Se a tristeza, afinal, eu conhecia,
Eu que trago um sorriso permanente.
Este estado perene de euforia
Em que vive a minh’alma eternamente,
fruto sazonado e transcendente,
Da minha natural filosofia.
Como o áureo metal sobre o crisol,
A tristeza é quinhão de todo humano,
E querer não sofrê-la é puro engano.
Para todos o sorriso, como o sol,
Mantenho da alegria a luz acesa,
E guardando para mim toda a tristeza.”
*Desconheço a autoria*
[Texto supostamente atribuído a Miguel J. Maltez]
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