sábado, 11 de maio de 2013

Filosofia

Perguntaram-me um dia, estranhamente,
Se a minha vida é toda de alegria,
Se a tristeza, afinal, eu conhecia,
Eu que trago um sorriso permanente.

Este estado perene de euforia
Em que vive a minh’alma eternamente,
fruto sazonado e transcendente,
Da minha natural filosofia.

Como o áureo metal sobre o crisol,
A tristeza é quinhão de todo humano,
E querer não sofrê-la é puro engano.

Para todos o sorriso, como o sol,
Mantenho da alegria a luz acesa,
E guardando para mim toda a tristeza.

 
*Desconheço a autoria*
 [Texto supostamente atribuído a Miguel J. Maltez]

Nenhum comentário: