“As rosas
Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.”
*Sophia de Mello Breyner Andresen*
Em “Dia do
Mar”, Lisboa, Edições Ática,
3ª edição, 1974.