“Da saudosa distância
Antes, muito antes que o rádio houvesse conspurcado os espaços,
escrevi em Alegrete um poema de que apenas recordo estes versos:
‘entre a minha casa e a tua
há uma ponte de estrelas’.
Era uma ponte de silêncio... Quando muito, uma nova Ponte de Suspiros.
Agora Maria acaba de me telefonar do Rio.
Não era a voz dela. Havia algo de mecânico e metálico,
de inumano naquela voz,
como se fora a voz de uma maria-robô.
Faltava-lhe esse calor humano que só a presença animal de uma
pessoa nos pode transmitir... e que faz com que
qualquer mentira tenha tanta verdade!”
*Mario Quintana*
Em “Mario Quintana - Poesia Completa”, Rio de Janeiro,
Editora Nova Fronteira, Volume Único, 1ª Edição, 2005.
Antes, muito antes que o rádio houvesse conspurcado os espaços,
escrevi em Alegrete um poema de que apenas recordo estes versos:
‘entre a minha casa e a tua
há uma ponte de estrelas’.
Era uma ponte de silêncio... Quando muito, uma nova Ponte de Suspiros.
Agora Maria acaba de me telefonar do Rio.
Não era a voz dela. Havia algo de mecânico e metálico,
de inumano naquela voz,
como se fora a voz de uma maria-robô.
Faltava-lhe esse calor humano que só a presença animal de uma
pessoa nos pode transmitir... e que faz com que
qualquer mentira tenha tanta verdade!”
*Mario Quintana*
Em “Mario Quintana - Poesia Completa”, Rio de Janeiro,
Editora Nova Fronteira, Volume Único, 1ª Edição, 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário