“A flor e a andorinha
(Tsé-Tié)
Cortei em um ramo uma flor pequenina e rosada,
e ofertei à mulher que tem lábios finos e doces
como estas flores pequeninas e rosadas…
Roubei do seu ninho uma andorinha de asas negras,
e ofertei à mulher, cujas pestanas longas
se assemelham às asas das andorinhas.
Na manhã seguinte, a florzinha pendeu, já murcha…
e a andorinha, seguindo a alma da flor, tomou voo,
pela janela aberta sobre a montanha azul…
No entanto, nos lábios da mulher amada
abre-se a flor rosada e pequenina,
e as negras pestanas, que lhe velam os claros olhos,
não têm o ar inquieto de quem quer bater as asas…”
*Antônio Francisco da Costa e Silva*
Em “Poesias Completas Nova Edição Revista e Ampliada (Sangue, Zodíaco, Verhaeren,
Pandora, Verônica e Alhambra)”, Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 4ª Edição, 2000.
(Tsé-Tié)
Cortei em um ramo uma flor pequenina e rosada,
e ofertei à mulher que tem lábios finos e doces
como estas flores pequeninas e rosadas…
Roubei do seu ninho uma andorinha de asas negras,
e ofertei à mulher, cujas pestanas longas
se assemelham às asas das andorinhas.
Na manhã seguinte, a florzinha pendeu, já murcha…
e a andorinha, seguindo a alma da flor, tomou voo,
pela janela aberta sobre a montanha azul…
No entanto, nos lábios da mulher amada
abre-se a flor rosada e pequenina,
e as negras pestanas, que lhe velam os claros olhos,
não têm o ar inquieto de quem quer bater as asas…”
*Antônio Francisco da Costa e Silva*
Em “Poesias Completas Nova Edição Revista e Ampliada (Sangue, Zodíaco, Verhaeren,
Pandora, Verônica e Alhambra)”, Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 4ª Edição, 2000.
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