“Silêncio Amoroso
Preciso do teu silêncio
cúmplice
sobre minhas falhas.
Não fale.
Um sopro, a menor vogal
pode me desamparar.
E se eu abrir a boca
minha alma vai rachar.
O silêncio, aprendo, pode construir. É modo
denso/tenso-de coexistir
Calar, às vezes,
é fina forma de amar.”
*Affonso Romano de Sant’Anna*
Em “Poesia Reunida – 1965/1999”, Porto Alegre, Editora L&PM Pocket, 1ª Edição, 2007.
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