“Vou agora sonhar…
A minha vida, sempre inquieta como o mar,
É de renúncia, sacrifício e desencanto:
Enquanto vão e vêm as ondas do meu pranto,
Estende-se o horizonte, além do meu olhar…
Na imensidade azul, fico a cismar, enquanto,
A refletir o céu, vai-se acalmando o mar…
Acalma-se também minha dor, por encanto:
– Já cansei de sofrer! Vou agora sonhar…”
*Antônio Francisco da Costa e Silva*
Em “Poesias Completas Nova Edição Revista e Ampliada
(Sangue, Zodíaco, Verhaeren, Pandora, Verônica e Alhambra)”,
Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 4ª Edição, 2000.
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
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