“Sono coloquial
Da velhice
Sempre invejei
o adormecer
no meio da conversa.
Esse descer de pálpebra
não é nemidade nem cansaço.
Fazer da palavra um embalo
é o mais puro e apurado
senso da poesia.”
*Mia Couto*
Em “Idades Cidades Divindades poesia” Lisboa, Editorial Caminho, 1ª Edição, 2007.
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