“Mentira
A alguém que não sabia
O que era o amor.
Tu nunca viste, em noite luminosa,
As estrelas tremer e vacilar,
E depois, já cansadas, expirar
Numa agonia pálida e formosa?
Nunca viste uma nuvem vaporosa
Brincar nos céus, em noites de luar,
E nunca viste o vento dissipar
Essa nuvem pequena e descuidosa?
...O amor é como a bela e viva luz
Que, brilhando, nos prende e nos seduz,
Mas que depois se apaga enfraquecida.
O amor é como a nuvem delicada,
Que desfalece ao sopro da nortada
– é a mais linda mentira que há na vida...”
*Adolfo Simões Müller*
Em “ASAS DE ÍCARO (VERSOS DOS DEZASSEIS ANOS)”,
Lisboa, Editora J. Rodrigues & Cª, 1ª Edição, 1926.
A alguém que não sabia
O que era o amor.
Tu nunca viste, em noite luminosa,
As estrelas tremer e vacilar,
E depois, já cansadas, expirar
Numa agonia pálida e formosa?
Nunca viste uma nuvem vaporosa
Brincar nos céus, em noites de luar,
E nunca viste o vento dissipar
Essa nuvem pequena e descuidosa?
...O amor é como a bela e viva luz
Que, brilhando, nos prende e nos seduz,
Mas que depois se apaga enfraquecida.
O amor é como a nuvem delicada,
Que desfalece ao sopro da nortada
– é a mais linda mentira que há na vida...”
*Adolfo Simões Müller*
Em “ASAS DE ÍCARO (VERSOS DOS DEZASSEIS ANOS)”,
Lisboa, Editora J. Rodrigues & Cª, 1ª Edição, 1926.
Nenhum comentário:
Postar um comentário