domingo, 27 de janeiro de 2013


"Mais Nada

Nestes dias chuvosos, quando a tua
lembrança vem bater-me na vidraça,
recuso-me de todo a ver quem passa
e procuro nem sequer olhar a rua.


E pela noite dentro, quando a lua
é um pássaro triste que esvoaça
sobre a última árvore da praça,
onde um fantasma sempre se insinua,


reinvento-te e, à luz da madrugada,
concluo que, além de ti, não há mais nada.
"

*Torquato da Luz*

Extraí do Blogue do Autor: http://oficiodiario.blogspot.com.br/2008/05/mais-nada.html

2 comentários:

Anônimo disse...

Boa tarde, Elaine!

Que lindo poema.

Basta um ponto de luz para iluminar toda uma sala, toda uma esperança...

Elaine Bastos disse...

Sim... é bem verdade, Moacir!...