"Mais Nada
Nestes dias chuvosos, quando a tua
lembrança vem bater-me na vidraça,
recuso-me de todo a ver quem passa
e procuro nem sequer olhar a rua.
E pela noite dentro, quando a lua
é um pássaro triste que esvoaça
sobre a última árvore da praça,
onde um fantasma sempre se insinua,
reinvento-te e, à luz da madrugada,
concluo que, além de ti, não há mais nada."
*Torquato da Luz*
Extraí do Blogue do Autor: http://oficiodiario.blogspot.com.br/2008/05/mais-nada.html
2 comentários:
Boa tarde, Elaine!
Que lindo poema.
Basta um ponto de luz para iluminar toda uma sala, toda uma esperança...
Sim... é bem verdade, Moacir!...
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