“Homem
Inútil definir
este animal aflito.
Nem palavras
nem cinzéis
nem acordes
nem pincéis
são gargantas
deste grito.
Universo em
expansão.
Pincelada de
zarcão
desde mais
infinito
a menos infinito.”
*António Gedeão*
Em “Poesias Completas”, Lisboa, Portugália Editora, 9ª edição, 1983.
Em “Poesias Completas”, Lisboa, Portugália Editora, 9ª edição, 1983.
2 comentários:
É esse zarcão que permite que nós, homens, sejamos eternos barcos navegantes, com a rigidez do casco fazendo amor com as ondas...
Bem-haja sempre a este espaço, Moacir!...
Postar um comentário