“De longe te hei-de amar
De longe te hei-de amar, − da tranqüila distância
em que o amor é saudade
e o desejo, constância.
Do divino lugar
onde o bem da existência
é ser eternidade
é parecer ausência.
Quem precisa explicar
o momento e a fragrância
da Rosa, que persuade
sem nenhuma arrogância?
E, no fundo do mar,
a estrela, sem violência,
cumpre a sua verdade,
alheia à transparência.”
*Cecília Meireles*
Em “CANÇÕES”, Rio de Janeiro, Editora Livros de Portugal, 1ª edição, 1956.
De longe te hei-de amar, − da tranqüila distância
em que o amor é saudade
e o desejo, constância.
Do divino lugar
onde o bem da existência
é ser eternidade
é parecer ausência.
Quem precisa explicar
o momento e a fragrância
da Rosa, que persuade
sem nenhuma arrogância?
E, no fundo do mar,
a estrela, sem violência,
cumpre a sua verdade,
alheia à transparência.”
*Cecília Meireles*
Em “CANÇÕES”, Rio de Janeiro, Editora Livros de Portugal, 1ª edição, 1956.
2 comentários:
Estimada Elaine...
Estou seguindo seu blog, encantada!
Agradável presente para a alma.
Grata pelo seu afeto.
Minha estima lhe abraça.
"Um prazer, e um pesar quase irmanados,
Um pesar, e um prazer, mas divididos
Entraram nesse peito tão unidos,
Que Amor os acredita vinculados.
No prazer acha Amor os esperados
Frutos de seus extremos conseguidos,
No pesar acha a dor amortecidos
Os vínculos do sangue separados..."
Gregório de Matos
in: Prazer e Pesar
BIluminada...
Você, por certo, é sempre bem-vinda ao meu cantinho...
Grata, gratíssima!
Meu largo sorriso para você.
Postar um comentário