“Quando eu disser adeus...
Quando eu disser adeus, amor, não diga
adeus também, mas sim um ‘até breve’;
para que aquele que se afasta leve
uma esperança ao menos na fadiga
da grande, inconsolável despedida...
Quando eu disser adeus, amor, segrede
um ‘até mais’ que ainda ilumine a vida
que no arquejo final vacila e cede.
Quando eu disser adeus, quando eu disser
adeus, mas um adeus já derradeiro,
que a sua voz me possa convencer
de que apenas eu parti primeiro,
que em breve irá, que nunca outra mulher
amou de amor mais puro e verdadeiro.”
*Alphonsus de Guimaraens Filho*
Em “Poemas reunidos (1935-1960)”, Rio de Janeiro, Editora José Olympio, 1ª Edição, 1960.
Quando eu disser adeus, amor, não diga
adeus também, mas sim um ‘até breve’;
para que aquele que se afasta leve
uma esperança ao menos na fadiga
da grande, inconsolável despedida...
Quando eu disser adeus, amor, segrede
um ‘até mais’ que ainda ilumine a vida
que no arquejo final vacila e cede.
Quando eu disser adeus, quando eu disser
adeus, mas um adeus já derradeiro,
que a sua voz me possa convencer
de que apenas eu parti primeiro,
que em breve irá, que nunca outra mulher
amou de amor mais puro e verdadeiro.”
*Alphonsus de Guimaraens Filho*
Em “Poemas reunidos (1935-1960)”, Rio de Janeiro, Editora José Olympio, 1ª Edição, 1960.
Nenhum comentário:
Postar um comentário