“Hora Mística
Noite caindo... Céu de fogo e flores.
Voz de Crepúsculo exalando cores,
O céu vai cheio de Deus e de harmonia.
Silêncio... Eis-me rezando aos fins do dia.
Névoa de luz criando imagens na água,
Nome das águas esculpindo os céus,
Tarde aos relevos húmidos de frágua,
Boca da noite, eis-me rezando a Deus.
Eis-me entoando, a voz de cinza e ouro,
- Oh, cores na água vindo às mãos em branco! -
Minha ópera de Sol ao último arranco.
E, oh! hora mística em que o olhar abraso,
- Sol expirando aos Pórticos do Ocaso! -
Dobra em meu peito um oceano em coro.”
*Afonso Duarte*
Em “AFONSO DUARTE - OBRA POÉTICA - BIBLIOTECA DE AUTORES PORTUGUESES”,
Noite caindo... Céu de fogo e flores.
Voz de Crepúsculo exalando cores,
O céu vai cheio de Deus e de harmonia.
Silêncio... Eis-me rezando aos fins do dia.
Névoa de luz criando imagens na água,
Nome das águas esculpindo os céus,
Tarde aos relevos húmidos de frágua,
Boca da noite, eis-me rezando a Deus.
Eis-me entoando, a voz de cinza e ouro,
- Oh, cores na água vindo às mãos em branco! -
Minha ópera de Sol ao último arranco.
E, oh! hora mística em que o olhar abraso,
- Sol expirando aos Pórticos do Ocaso! -
Dobra em meu peito um oceano em coro.”
*Afonso Duarte*
Em “AFONSO DUARTE - OBRA POÉTICA - BIBLIOTECA DE AUTORES PORTUGUESES”,
Lisboa, IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário