"Pontos de vista
Na minha infância, quando eu me excedia,
quando eu fazia alguma coisa errada,
se alguém ralhava, minha mãe dizia:
− Ele e criança, não entende nada!
Por dentro, eu ria satisfeito e mudo.
Eu era um homem, entendia tudo.
Hoje, que escrevo histórias e poemas
e pareço ter tido algum estudo,
dizem quando me vêem com meus problemas
− Ele é um homem, entende tudo!
Por dentro, alma confusa e atarantada,
eu sou uma criança, não entendo nada!"
*Giuseppe Artidoro Ghiaroni*
Em "A MÁQUINA DE ESCREVER", São Paulo, Editora João Scortecci, 1997.
Na minha infância, quando eu me excedia,
quando eu fazia alguma coisa errada,
se alguém ralhava, minha mãe dizia:
− Ele e criança, não entende nada!
Por dentro, eu ria satisfeito e mudo.
Eu era um homem, entendia tudo.
Hoje, que escrevo histórias e poemas
e pareço ter tido algum estudo,
dizem quando me vêem com meus problemas
− Ele é um homem, entende tudo!
Por dentro, alma confusa e atarantada,
eu sou uma criança, não entendo nada!"
*Giuseppe Artidoro Ghiaroni*
Em "A MÁQUINA DE ESCREVER", São Paulo, Editora João Scortecci, 1997.
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