“Versos escritos n’água
Os
poucos versos que aí vão,
Em lugar de outros é que os ponho.
Tu que me lês, deixo ao teu sonho
Imaginar como serão.
Em lugar de outros é que os ponho.
Tu que me lês, deixo ao teu sonho
Imaginar como serão.
Neles
porás tua tristeza
Ou bem teu júbilo, e, talvez,
Lhes acharás, tu que me lês,
Alguma sombra de beleza…
Ou bem teu júbilo, e, talvez,
Lhes acharás, tu que me lês,
Alguma sombra de beleza…
Quem
os ouviu não os amou.
Meus pobres versos comovidos!
Por isso fiquem esquecidos
Onde o mau vento os atirou.”
Meus pobres versos comovidos!
Por isso fiquem esquecidos
Onde o mau vento os atirou.”
*Manuel
Bandeira*
Em "Poesia Completa e Prosa", São Paulo, Editora Nova Fronteira, Volume Único, 5ª Edição, 2009.
Em "Poesia Completa e Prosa", São Paulo, Editora Nova Fronteira, Volume Único, 5ª Edição, 2009.
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