“Soneto Inascido
O poema subjaz. Insiste sem existir
Escapa durante a captura
Vive do seu morrer.
O poema lateja.
É limbo, é limo,
Imperfeição enfrentada
Pecado original.
O poema viceja no oculto
Engendra-se em diluição
Desfaz-se ao apetecer.
O poema poreja flor e adaga
E assassina o íncubo sentido.
Existe para não ser.”
*Artur da Távola*
O poema subjaz. Insiste sem existir
Escapa durante a captura
Vive do seu morrer.
O poema lateja.
É limbo, é limo,
Imperfeição enfrentada
Pecado original.
O poema viceja no oculto
Engendra-se em diluição
Desfaz-se ao apetecer.
O poema poreja flor e adaga
E assassina o íncubo sentido.
Existe para não ser.”
*Artur da Távola*
(pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsonh Monteiro de Barros)
Em “O JUGO DAS PALAVRAS”, Rio de Janeiro, Editora Record, 1ª Edição, 2013.
Em “O JUGO DAS PALAVRAS”, Rio de Janeiro, Editora Record, 1ª Edição, 2013.
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