“Olhos Negros
Por teus olhos negros, negros,
Trago eu negro o coração,
De tanto pedir-lhe amores...
E eles a dizer que não.
E mais não quero outros olhos,
Negros, negros como são;
Que os azuis dão muita esperança,
Mas fiar-me eu neles, não.
Só negros, negros os quero;
Que, em lhes chegando a paixão,
Se um dia disserem sim...
Nunca mais dizem que não.”
*António Patrício*
Em “Cinco séculos de Sonetos Portugueses de Camões a Fernando Pessoa
Por teus olhos negros, negros,
Trago eu negro o coração,
De tanto pedir-lhe amores...
E eles a dizer que não.
E mais não quero outros olhos,
Negros, negros como são;
Que os azuis dão muita esperança,
Mas fiar-me eu neles, não.
Só negros, negros os quero;
Que, em lhes chegando a paixão,
Se um dia disserem sim...
Nunca mais dizem que não.”
*António Patrício*
Em “Cinco séculos de Sonetos Portugueses de Camões a Fernando Pessoa
(organização, apresentação e ensaios Cleonice Berardinelle)”, Rio de Janeiro,
Editora Casa da Palavra Produção Editorial, 1ª Edição, 2013.
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