“Dai-me algumas palavras...
Dai-me algumas palavras,
– porém, somente algumas –
que às vezes apetece,
pelos jardins da areia,
colher flores de espuma.
Deixai, deixai, secreto,
o silêncio que dorme
às portas da minha alma,
guardando os labirintos
e as esfinges enormes.
(O silêncio caído
com seus firmes oceanos,
– onde não há mais nada
dos litorais do mundo
nem do périplo humano!)”
*Cecília Meireles*
Em “CANÇÕES”, Rio de Janeiro, Editora Livros de Portugal, 1ª edição, 1956.
Dai-me algumas palavras,
– porém, somente algumas –
que às vezes apetece,
pelos jardins da areia,
colher flores de espuma.
Deixai, deixai, secreto,
o silêncio que dorme
às portas da minha alma,
guardando os labirintos
e as esfinges enormes.
(O silêncio caído
com seus firmes oceanos,
– onde não há mais nada
dos litorais do mundo
nem do périplo humano!)”
*Cecília Meireles*
Em “CANÇÕES”, Rio de Janeiro, Editora Livros de Portugal, 1ª edição, 1956.
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