“A levíssima brisa
A levíssima brisa
Que sai da tarde morna
Na minha alma imprecisa –
Imprecisão entorna.
Nada conduz a nada,
Nada serve de ser
No sossego da estrada
Nada vejo viver.
Meu conhecer é triste
O que é que tem razão?
Nada, e o nada persiste
Na estrada e no verão.”
*Fernando Pessoa*
Em “FERNANDO PESSOA – POESIA (1918 – 1930)”, Lisboa, Editora Assírio & Alvim,
Coleção OBRAS DE FERNANDO PESSOA – Volume 21, 1ª Edição, 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário