“Terra do Brasil
Espavorida agita-se a criança
De noturnos fantasmas com receio,
Mas se abrigo lhe dá materno seio,
Fecha os doridos olhos e descansa.
Perdida é para mim toda a esperança
De volver ao Brasil; de lá me veio
Um pugilo de terra, e nesta, creio
Brando será meu sono e sem tardança.
Qual o infante a dormir em peito amigo,
Tristes sombras varrendo da memória,
Ó doce Pátria, sonharei contigo!
Entre visões de paz, de luz, de glória,
Sereno aguardarei no meu jazigo
A Justiça de Deus na voz da História!”
*Pedro de Alcântara (D. Pedro II, ex-Imperador do Brasil)*
Em “QUARTO LIVRO DE LEITURA – Série Fontes”, Santa Catarina,
TIP. LIVRARIA CENTRAL DE ALBERTO ENTRES, Nova Edição, 1940.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
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