domingo, 1 de maio de 2016

Acabou

Guardo a mágoa do fim.

Tudo não acabou como uma sinfonia, num crescendo,
ou um temporal, entre clarões
− (como um gemido dilacerante,
ou um lancinante adeus...).

Na verdade,
não saberíamos mesmo explicar como acabou.

Acabou.


*J. G. de Araújo Jorge*
Em “Meu Céu Interior”, Rio de Janeiro, Editora Vecchi, 8ª Edição, 1967.

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