“Minh’alma e o Verso
Eu sou o orvalho sagrado,
Que dá vida e alento às flores;
Eu sou o bálsamo amado
Que sara todas as dores.
Eu sou o pequeno cofre
Que guarda os risos da Aurora;
Perto de mim ninguém sofre,
Perto de mim ninguém chora.
Todos os dias bem cedo
Eu saio a procurar lírios,
Para enfeitar em segredo
A negra cruz dos martírios.
Vem para mim, alma triste
Que soluça de agonia;
No meu seio o Amor existe,
Eu sou filho da Poesia.”
*Auta de Souza*
Em “HORTO”, Natal/RN, Fundação José Augusto, 4ª edição, 1970.
Eu sou o orvalho sagrado,
Que dá vida e alento às flores;
Eu sou o bálsamo amado
Que sara todas as dores.
Eu sou o pequeno cofre
Que guarda os risos da Aurora;
Perto de mim ninguém sofre,
Perto de mim ninguém chora.
Todos os dias bem cedo
Eu saio a procurar lírios,
Para enfeitar em segredo
A negra cruz dos martírios.
Vem para mim, alma triste
Que soluça de agonia;
No meu seio o Amor existe,
Eu sou filho da Poesia.”
*Auta de Souza*
Em “HORTO”, Natal/RN, Fundação José Augusto, 4ª edição, 1970.
Nenhum comentário:
Postar um comentário