“Canção da Rosa de Pedra
Essa, a rosa da promessa
da noite do nosso amor,
murcha rosa indiferente,
sem alma, escassa de olor?
Por que essa rosa de pedra,
o meu presente nupcial?
– Pantanosa flor de lama
gerada em brisas de sal.
O riso da minha infância,
gritam-no abismos de sangue
onde boia impura, incauta,
flor de pedra, flor de mangue.
A vã promessa incumprida
na noite do nosso amor
repousa em praias de sombra
navega em mares de dor.”
*Zila Mamede*
Em “Navegos (Poesia reunida, 1953-1978)”, Belo Horizonte, Editora Vega S.A, 1ª Edição, 1978.
Essa, a rosa da promessa
da noite do nosso amor,
murcha rosa indiferente,
sem alma, escassa de olor?
Por que essa rosa de pedra,
o meu presente nupcial?
– Pantanosa flor de lama
gerada em brisas de sal.
O riso da minha infância,
gritam-no abismos de sangue
onde boia impura, incauta,
flor de pedra, flor de mangue.
A vã promessa incumprida
na noite do nosso amor
repousa em praias de sombra
navega em mares de dor.”
*Zila Mamede*
Em “Navegos (Poesia reunida, 1953-1978)”, Belo Horizonte, Editora Vega S.A, 1ª Edição, 1978.
Nenhum comentário:
Postar um comentário