quinta-feira, 2 de abril de 2015

Eu não acreditava
Que simplesmente a luz dum doce olhar
Tornasse a alma uma perfeita escrava.

Contudo, ó flor sem par,
Quando ontem, passando, tu me olhaste,
Mal imaginas que no mesmo olhar
A alma me levaste.


*António Maria Gomes Machado Fogaça*

Em
Versos da Mocidade e Poesias Dispersas (Obra Poética de António Fogaça),
Barcelos/Portugal, Publicação da Câmara Municipal de Barcelos, 1ª Edição, 1964.

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