“Das Mãos
Dão-se as mãos quando a voz é insuficiente
e o olhar não basta a uma expressão perfeita
do quanto há que dizer-se a uma alma eleita
que se quer seja irmão, perenemente.
Dão-se as mãos, toda a vez que a chama ardente
vai mais além do que a razão aceita,
Ou quando o amor − transcendental − rejeita
o que é simples, comum e conseqüente.
Dão-se as mãos quando a vida era vazia
e, num momento, como por encanto,
dois que eram sós se encontram para a vida.
Dão-se as mãos quando, ao fim, com nostalgia,
com saudade e às vezes não sem pranto,
o amor se exprime numa despedida...”
*Otacílio Colares*
Em “O Jogral Impenitente”, Fortaleza, Editora Instituto do Ceará, 1965.
Dão-se as mãos quando a voz é insuficiente
e o olhar não basta a uma expressão perfeita
do quanto há que dizer-se a uma alma eleita
que se quer seja irmão, perenemente.
Dão-se as mãos, toda a vez que a chama ardente
vai mais além do que a razão aceita,
Ou quando o amor − transcendental − rejeita
o que é simples, comum e conseqüente.
Dão-se as mãos quando a vida era vazia
e, num momento, como por encanto,
dois que eram sós se encontram para a vida.
Dão-se as mãos quando, ao fim, com nostalgia,
com saudade e às vezes não sem pranto,
o amor se exprime numa despedida...”
*Otacílio Colares*
Em “O Jogral Impenitente”, Fortaleza, Editora Instituto do Ceará, 1965.
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