“Crepuscular
Crepúsculo da tarde, esta agonia
de cores meigas e de luz magoada
não a compreende a mente rude e fria,
onde a ilusão e a dor não têm pousada.
Mas à alma sonhadora e amargurada
bem familiar é a tua nostalgia:
- Efêmera saudade eternizada
na velhice infantil de cada dia...
Cada dia a morrer eternamente,
é como o sol que agora já não arde
esta minha alegria descontente.
Ante o cair da noite muda e calma,
é como tu, crepúsculo da tarde,
sempre triste gêmeo de minha alma...”
*José Lannes*
Em “CANDEIA”, Editora Livraria Martins, São Paulo, 2ª Edição, 1948.
Crepúsculo da tarde, esta agonia
de cores meigas e de luz magoada
não a compreende a mente rude e fria,
onde a ilusão e a dor não têm pousada.
Mas à alma sonhadora e amargurada
bem familiar é a tua nostalgia:
- Efêmera saudade eternizada
na velhice infantil de cada dia...
Cada dia a morrer eternamente,
é como o sol que agora já não arde
esta minha alegria descontente.
Ante o cair da noite muda e calma,
é como tu, crepúsculo da tarde,
sempre triste gêmeo de minha alma...”
*José Lannes*
Em “CANDEIA”, Editora Livraria Martins, São Paulo, 2ª Edição, 1948.
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