“Se acaso uma alma se fotografasse
Se acaso uma alma se fotografasse
De modo que nos mesmos negativos
A mesma luz pusesse em traços vivos
O nosso coração e a nossa face;
E os nossos ideais, e os mais cativos
De nossos sonhos… Se a emoção que nasce
Em nós, também nas chapas se gravasse
Mesmo em ligeiros traços fugitivos.
Poeta! Tu terias com certeza
A mais completa e insólita surpresa
Notando, deste grupo bem no meio
Que o mais belo, o mais forte e o mais ardente
Destes sujeitos, é precisamente
O mais triste, o mais pálido e o mais feio…”
*Euclides da Cunha*
Em “EUCLIDES DA CUNHA - POESIA REUNIDA”, São Paulo, Editora UNESP, 1ª Edição, 2009.
Se acaso uma alma se fotografasse
De modo que nos mesmos negativos
A mesma luz pusesse em traços vivos
O nosso coração e a nossa face;
E os nossos ideais, e os mais cativos
De nossos sonhos… Se a emoção que nasce
Em nós, também nas chapas se gravasse
Mesmo em ligeiros traços fugitivos.
Poeta! Tu terias com certeza
A mais completa e insólita surpresa
Notando, deste grupo bem no meio
Que o mais belo, o mais forte e o mais ardente
Destes sujeitos, é precisamente
O mais triste, o mais pálido e o mais feio…”
*Euclides da Cunha*
Em “EUCLIDES DA CUNHA - POESIA REUNIDA”, São Paulo, Editora UNESP, 1ª Edição, 2009.
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