“Medo
Ouve o grande silêncio destas horas!
Há quanto tempo não dizemos nada…
Tens no sorriso uma expressão magoada,
tens lágrimas nos olhos, e não choras!
As tuas mãos nas minhas mãos demoras
numa eloqüência muda, apaixonada…
Se o meu sombrio olhar de amargurada
procura o teu, sucumbes e descoras…
O momento mais triste de uma vida
é o momento fatal da despedida,
- Vê como o medo cresce em mim, latente…
Que assustadora, enorme sombra escura!
Eis afinal, amor, toda a tortura:
- vejo-te ainda, e já te sinto ausente!”
*Virgínia Villa-Nova de Sousa Vitorino*
Em “NAMORADOS”, Rio de Janeiro, Editora Livraria H. Antunes, 14ª edição, 1943.
Ouve o grande silêncio destas horas!
Há quanto tempo não dizemos nada…
Tens no sorriso uma expressão magoada,
tens lágrimas nos olhos, e não choras!
As tuas mãos nas minhas mãos demoras
numa eloqüência muda, apaixonada…
Se o meu sombrio olhar de amargurada
procura o teu, sucumbes e descoras…
O momento mais triste de uma vida
é o momento fatal da despedida,
- Vê como o medo cresce em mim, latente…
Que assustadora, enorme sombra escura!
Eis afinal, amor, toda a tortura:
- vejo-te ainda, e já te sinto ausente!”
*Virgínia Villa-Nova de Sousa Vitorino*
Em “NAMORADOS”, Rio de Janeiro, Editora Livraria H. Antunes, 14ª edição, 1943.
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