“A voz da saudade
Se cai a noite plácida, serena,
Tão branca de luar ᅳ doce magia...
A carícia da brisa torna a cena,
Num requinte envolvente de poesia.
O azul do céu de uma beleza extrema
Povoado de estrelas irradia,
E qual o encantamento de um poema
Faz palpitar sutil melancolia.
No Coração da mata um mocho pia
Rompendo a solidão num tom dolente,
Como um canto de amarga soledade.
E o coração da gente silencia
Porque mais alto que sua voz ardente
Fala a voz merencória da saudade.”
*Bernardina Vilar*
Em “Saudade da Vila”, São Paulo, Editora Moderna, 14ª Edição, 1994.
Se cai a noite plácida, serena,
Tão branca de luar ᅳ doce magia...
A carícia da brisa torna a cena,
Num requinte envolvente de poesia.
O azul do céu de uma beleza extrema
Povoado de estrelas irradia,
E qual o encantamento de um poema
Faz palpitar sutil melancolia.
No Coração da mata um mocho pia
Rompendo a solidão num tom dolente,
Como um canto de amarga soledade.
E o coração da gente silencia
Porque mais alto que sua voz ardente
Fala a voz merencória da saudade.”
*Bernardina Vilar*
Em “Saudade da Vila”, São Paulo, Editora Moderna, 14ª Edição, 1994.
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