“O Luar
O luar quando bate na relva
Não sei que cousa me lembra...
Lembra-me a voz da criada velha
Contando-me contos de fadas.
E de como Nossa Senhora vestida de mendiga
Andava à noite nas estradas
Socorrendo as crianças maltratadas...
Se eu já não posso crer que isso é verdade,
Para que bate o luar na relva?”
*Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa)*
Em “Fernando Pessoa - Obra Poética”, Rio de Janeiro, Cia. José Aguilar Editora, 1972.
O luar quando bate na relva
Não sei que cousa me lembra...
Lembra-me a voz da criada velha
Contando-me contos de fadas.
E de como Nossa Senhora vestida de mendiga
Andava à noite nas estradas
Socorrendo as crianças maltratadas...
Se eu já não posso crer que isso é verdade,
Para que bate o luar na relva?”
*Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa)*
Em “Fernando Pessoa - Obra Poética”, Rio de Janeiro, Cia. José Aguilar Editora, 1972.
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