segunda-feira, 29 de julho de 2013

Exílio

Já nada vejo nessa bruma
que ora te esconde.
Quero encontrar-te, mas à noite
não me traz nenhuma
esperança de onde nem quando.

Amor, ah, quanto me deves!
Que é dos pés que, leves, leves,
roçaram por este chão?

Alma, és só tempo e solidão.


*Emílio Moura*

Em “Poesias de Emílio Moura”, Belo Horizonte, Editora Art, 1ª Edição, 1991.

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