“Vibrações do Sol
Dias em que framindo os meus versos estão,
em que estranho meu ser passivo e cismarento;
dias em que meu corpo é uma palpitação
de asas, da natureza ante o deslumbramento!
Numa dia, assim, como este, os meus tédios se vão,
e ao céu de escampo azul e ao Sol de ardor violento
eu só quero sentir a forte vibração
da vida, num prazer ou mesmo num tormento.
Saem dos lábios meus as expressões em trovas;
quero viver, gozar emoções muito novas,
amo quanto me cerca, amo o bem, amo o mal.
E, numa agitação de anseios incontidos,
nestes dias de Sol, os meus cinco sentidos
são aves ensaiando o vôo para o Ideal.”
*Gilka Machado*
Em “Poesias Completas (Estado de Alma), Gilka Machado”, Rio de Janeiro,
Dias em que framindo os meus versos estão,
em que estranho meu ser passivo e cismarento;
dias em que meu corpo é uma palpitação
de asas, da natureza ante o deslumbramento!
Numa dia, assim, como este, os meus tédios se vão,
e ao céu de escampo azul e ao Sol de ardor violento
eu só quero sentir a forte vibração
da vida, num prazer ou mesmo num tormento.
Saem dos lábios meus as expressões em trovas;
quero viver, gozar emoções muito novas,
amo quanto me cerca, amo o bem, amo o mal.
E, numa agitação de anseios incontidos,
nestes dias de Sol, os meus cinco sentidos
são aves ensaiando o vôo para o Ideal.”
*Gilka Machado*
Em “Poesias Completas (Estado de Alma), Gilka Machado”, Rio de Janeiro,
Editora Cátedra-Brasília/INL, 1ª Edição, 1978.
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