“Soneto
Soneto! Mal de ti falem perversos
que eu te amo e te ergo no ar como uma taça.
Canta dentro de ti a ave da graça
na gaiola dos teus quatorze versos.
Quantos sonhos de amor jazem imersos
Em ti que és dor, temor, glória e desgraça?
Foste a expressão sentimental da raça
de um povo que viveu fazendo versos.
Teu lirismo é a nostálgica tristeza
dessa saudade atávica e fagueira
que no fundo da raça nós verteu
a primeira guitarra portuguesa
gemendo numa praia brasileira
naquela noite em que o Brasil nasceu...”
*Menotti del Picchia*
Em “Grandes sonetos da nossa língua (Organização de José Lino GRUNEWALD)”,
Soneto! Mal de ti falem perversos
que eu te amo e te ergo no ar como uma taça.
Canta dentro de ti a ave da graça
na gaiola dos teus quatorze versos.
Quantos sonhos de amor jazem imersos
Em ti que és dor, temor, glória e desgraça?
Foste a expressão sentimental da raça
de um povo que viveu fazendo versos.
Teu lirismo é a nostálgica tristeza
dessa saudade atávica e fagueira
que no fundo da raça nós verteu
a primeira guitarra portuguesa
gemendo numa praia brasileira
naquela noite em que o Brasil nasceu...”
*Menotti del Picchia*
Em “Grandes sonetos da nossa língua (Organização de José Lino GRUNEWALD)”,
Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 2ª Edição, 1987.
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