“Sonhando
Se a nossa vida é um lago de serenas
Ondulações, adormecido quando
Por ele passa alegremente o bando
Das multicores e gentis falenas;
Lago azul, onde a aurora molha as penas
Sempre que se levanta, ora banhando
Na fresca matinal as açucenas;
Meu doce amor, enquanto não morremos,
Como dois cisnes plácidos vaguemos
Sobre as águas tranquilas e azuladas,
Ouvindo ao longe o suspirar do vento
E contemplemos o azul do firmamento
Nas misteriosas noites estreladas.”
*Júlio Mário Salusse*
Em “Obra Poética de Júlio Salusse (Nevrose Azul - 1884, Sombras - 1901 e Fitas Coloridas)”,
Se a nossa vida é um lago de serenas
Ondulações, adormecido quando
Por ele passa alegremente o bando
Das multicores e gentis falenas;
Lago azul, onde a aurora molha as penas
Sempre que se levanta, ora banhando
Na fresca matinal as açucenas;
Meu doce amor, enquanto não morremos,
Como dois cisnes plácidos vaguemos
Sobre as águas tranquilas e azuladas,
Ouvindo ao longe o suspirar do vento
E contemplemos o azul do firmamento
Nas misteriosas noites estreladas.”
*Júlio Mário Salusse*
Em “Obra Poética de Júlio Salusse (Nevrose Azul - 1884, Sombras - 1901 e Fitas Coloridas)”,
Anais da Biblioteca Nacional, Fundação Biblioteca Nacional,
Rio de Janeiro, Vol. 113, 1993, págs. 149/188.
Nenhum comentário:
Postar um comentário