segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Dá-me a tua mão.

Deixa que a minha solidão
prolongue mais a tua
− para aqui os dois de mãos dadas
nas noites estreladas,
a ver os fantasmas a dançar na lua.

Dá-me a tua mão, companheira,
até o Abismo da Ternura Derradeira.


*José Gomes Ferreira*
Em “Poesia-I”, Lisboa, Editora Portugália, 2ª Edição, 1962.

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