“Madrugada
No seu leito de plumas alvejantes
Feito de nuvens brancas de algodão
O sol ainda dorme repousante
Mergulhado na paz da imensidão.
O silêncio é completo. E ofegante
A madrugada se estremece, então;
No sepulcral silêncio extasiante
Nem um gemido ecoa na amplidão.
A estrela Dalva vagarosa, lenta,
Brilha do espaço sideral da altura
Num gesto vislumbrante de magia.
E nesta apoteose se apresenta,
Da passarada, um coro de doçura
Que vem saudar o despertar do dia.”
*Bernardina Vilar*
Em “Saudade da Vila”, São Paulo, Editora Moderna, 14ª Edição, 1994.
No seu leito de plumas alvejantes
Feito de nuvens brancas de algodão
O sol ainda dorme repousante
Mergulhado na paz da imensidão.
O silêncio é completo. E ofegante
A madrugada se estremece, então;
No sepulcral silêncio extasiante
Nem um gemido ecoa na amplidão.
A estrela Dalva vagarosa, lenta,
Brilha do espaço sideral da altura
Num gesto vislumbrante de magia.
E nesta apoteose se apresenta,
Da passarada, um coro de doçura
Que vem saudar o despertar do dia.”
*Bernardina Vilar*
Em “Saudade da Vila”, São Paulo, Editora Moderna, 14ª Edição, 1994.
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