sábado, 19 de junho de 2021

 “Quantos anos tenho?

Que importa isso!
Tenho a idade que quero e sinto!
A idade em que posso gritar,
Sem medo daquilo que penso.
Fazer o que desejo, sem medo ao fracasso
Pois tenho a experiência dos anos vividos,
E a força, e a convicção de meus desejos.
Que importa quantos anos tenho!
Não quero pensar nisso!
Pois uns dizem que já sou velho
Enquanto outros ‘que estou no apogeu’.
Porém, não é a idade que tenho,
Nem o que as pessoas dizem,
Senão o que meu coração sente, e o meu cérebro me dita…
Tenho os anos necessários para gritar, o que penso
Fazer o que quero, reconhecer erros velhos,
Retificar caminhos e somar êxitos.
Tenho a idade em que as coisas se olham com mais calma,
Porém com o interesse de seguir crescendo.
Tenho os anos em que os sonhos
Se começam, a acariciar com os dedos,
E as ilusões se convertem em esperança.
Tenho os anos em que o amor,
Às vezes, é uma louca lavareda,
Ansiosa de consumir-se no fogo
De uma paixão desejada.
E outras vezes… num remanso de paz, como o entardecer na praia
Quantos anos eu tenho?
Não necessito marcá-los com um número,
Pois os meus desejos alcançados,
As lágrimas que pelo caminho derramei,
Valem muito mais que isso.
Que importa, se tenho, cinquenta, sessenta, ou mais!
O que importa é a idade que sinto!
Tenho os anos que necessito para viver livre,
Pois levo comigo
A experiência adquirida, e a força dos meus desejos.
Quantos anos eu tenho?
Isso a quem lhe importa?
Tenho os anos suficientes, para perder o medo,
E fazer o que quero e sinto.
Que importa quantos anos tenho, ou quantos espero,
Se com os anos que tenho…
Aprendi a querer o necessário e a agarrar… apenas o bom da vida!


*Desconheço a Autoria*

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