“Meus cantos
Aos pés de Deus, humilde, por momentos
Fiz um canto de mística oração.
Juntando a voz das águas e dos ventos
Fiz desse coro um hino, uma canção.
Divulgando com ardor meus pensamentos
Cantei das aves doce entonação;
Do mar ouvindo lúgubres lamentos
Cantei das ondas a acre solidão.
E cantei mais: o hálito das flores...
Da noite escura tétricos negrores
E a transparente alvura do luar.
Mas quando quis cantar meus desencantos
Ao em vez de cantar eu chorei tanto
Que mais nada jamais pude cantar.”
*Bernardina Vilar*
Em “Saudade da Vila”, São Paulo, Editora Moderna, 14ª Edição, 1994.
Aos pés de Deus, humilde, por momentos
Fiz um canto de mística oração.
Juntando a voz das águas e dos ventos
Fiz desse coro um hino, uma canção.
Divulgando com ardor meus pensamentos
Cantei das aves doce entonação;
Do mar ouvindo lúgubres lamentos
Cantei das ondas a acre solidão.
E cantei mais: o hálito das flores...
Da noite escura tétricos negrores
E a transparente alvura do luar.
Mas quando quis cantar meus desencantos
Ao em vez de cantar eu chorei tanto
Que mais nada jamais pude cantar.”
*Bernardina Vilar*
Em “Saudade da Vila”, São Paulo, Editora Moderna, 14ª Edição, 1994.
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