“Inquietude
Tarde cálida e mórbida... Angustiante...
Um silêncio mortal. Nem uma voz
Levanta-se no vácuo. Torturante
O ar pesado paira sobre nós.
O calor abrasado, sufocante
Já me importuna de maneira atroz
E nesta alegoria delirante
Triste lembrança se me faz algoz.
Dentro em meu peito, o coração soluça!
E genuflexo triste se debruça
Sobre um passado que já vai distante.
Chora contrito uma recordação,
Revive um sonho que perdido em vão
Pra mim tornou-se um padecer constante.”
*Bernardina Vilar*
Em “Saudade da Vila”, São Paulo, Editora Moderna, 14ª Edição, 1994.
Tarde cálida e mórbida... Angustiante...
Um silêncio mortal. Nem uma voz
Levanta-se no vácuo. Torturante
O ar pesado paira sobre nós.
O calor abrasado, sufocante
Já me importuna de maneira atroz
E nesta alegoria delirante
Triste lembrança se me faz algoz.
Dentro em meu peito, o coração soluça!
E genuflexo triste se debruça
Sobre um passado que já vai distante.
Chora contrito uma recordação,
Revive um sonho que perdido em vão
Pra mim tornou-se um padecer constante.”
*Bernardina Vilar*
Em “Saudade da Vila”, São Paulo, Editora Moderna, 14ª Edição, 1994.
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