“Redenção
Sei que um dia virás. Não sei de onde, nem quando.
(No outono, quase sempre, o sol custa a chegar!)
E sei que hás de trazer na voz, no gesto brando,
Esse amor que me inspira e que me faz sonhar...
E tudo o que eu pensei, somente em ti pensando,
E tudo o que sonhei, sonhando te encontrar,
Como rosas de amor eu irei desfolhando
No caminho por onde houveres de passar.
E tudo o que sofri na vida inglória e obscura:
Os dias de saudade... As horas de amargura,
Enquanto te esperava, ansiosa e comovida,
Tudo compensará nesse dia em que vieres,
Um sorriso, um olhar, um beijo que me deres,
Tu que és o amor, tu que és o sol, tu que és a Vida!”
*Yde (Adelaide) Schloenbach Blumenschein*
Poeta parnasiana brasileira,conhecida como “Colombina”
Em “Gratidão”, São Paulo, Editora Cupolo Ltda, 1954.
Sei que um dia virás. Não sei de onde, nem quando.
(No outono, quase sempre, o sol custa a chegar!)
E sei que hás de trazer na voz, no gesto brando,
Esse amor que me inspira e que me faz sonhar...
E tudo o que eu pensei, somente em ti pensando,
E tudo o que sonhei, sonhando te encontrar,
Como rosas de amor eu irei desfolhando
No caminho por onde houveres de passar.
E tudo o que sofri na vida inglória e obscura:
Os dias de saudade... As horas de amargura,
Enquanto te esperava, ansiosa e comovida,
Tudo compensará nesse dia em que vieres,
Um sorriso, um olhar, um beijo que me deres,
Tu que és o amor, tu que és o sol, tu que és a Vida!”
*Yde (Adelaide) Schloenbach Blumenschein*
Poeta parnasiana brasileira,conhecida como “Colombina”
Em “Gratidão”, São Paulo, Editora Cupolo Ltda, 1954.
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