segunda-feira, 17 de março de 2014

Poema do tempo

O tempo é implacável,
Assim dizem os filósofos...

Os anos passam
Ou nós passamos pela vida...

Envelhecemos e as ilusões fenecem.
A juventude como por encanto
Fica para trás,
Ficando também com ela
Tudo que é sorridente e belo...

Quem me dera que pudesse
Voltar atrás num sentido breve
Abraçar por segundos apenas,
Num doce afago,
Aqueles desejos irrealizados
Que, muitas vezes, permanecem
Numa vivência constante...
Nem que fôssemos como as flores
Que, arrancadas de sua existência fugaz,
Permanecem nos jarros,
Enquanto possuem um resto de vida
Para morrer dias depois...

     
*Olympiades Guimarães Corrêa* 

Em “Neblina do Tempo/Por Quem Choram os Ciprestes”, Distrito Federal,
Editora Quick Printer, 1ª Edição, 1996.

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