segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Soneto do Amor Presente

Se o coração transpôs tanta distância
havida entre minh’alma e teu destino
é provável que eu torne à tua infância
e retome os meus sonhos de menino.

Às vezes fim e às vezes circunstância
vez por outra esperança ou desatino,
vai meu amor num rio de abundância
como a infância num gozo repentino.

Prometo não deixar que essa tristeza
descendente da ausência de nós dois
seja herdeira comum dessa saudade.

Quiçá o amor nos seja uma surpresa
em que sonhar não seja mais depois
mas agora em tamanha eternidade…


*Afonso Estebanez*

Copiei daqui:  http://amagiadaexpressaoliteraria.blogspot.com.br/

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