“Saudade
És a filha dileta da noss´alma
Da noss´alma de sonho e de tristeza
Andas de roxo sempre, sempre calma
Doce filha da gente portuguesa!
Em toda a terra do meu Portugal
Te sinto e vejo, toda suavidade
Como nas folhas tristes dum missal
Se sente Deus! E tu és Deus, saudade!...
Andas nos olhos negros, magoados
Das frescas raparigas. Namorados
Conhecem-te também, meu doce ralo!
Também te trago n´alma dentro em mim,
E trazendo-te sempre, sempre assim,
É bem a pátria qu´rida que eu embalo.”
*Florbela Espanca*
Em “POESIA DE FLORBELA ESPANCA: TROCANDO OLHARES, LIVRO DELE E
LIVRO DAS MÁGOAS”, São Paulo, Editora L&Pm Editores, 1ª Edição, 2002.
És a filha dileta da noss´alma
Da noss´alma de sonho e de tristeza
Andas de roxo sempre, sempre calma
Doce filha da gente portuguesa!
Em toda a terra do meu Portugal
Te sinto e vejo, toda suavidade
Como nas folhas tristes dum missal
Se sente Deus! E tu és Deus, saudade!...
Andas nos olhos negros, magoados
Das frescas raparigas. Namorados
Conhecem-te também, meu doce ralo!
Também te trago n´alma dentro em mim,
E trazendo-te sempre, sempre assim,
É bem a pátria qu´rida que eu embalo.”
*Florbela Espanca*
Em “POESIA DE FLORBELA ESPANCA: TROCANDO OLHARES, LIVRO DELE E
LIVRO DAS MÁGOAS”, São Paulo, Editora L&Pm Editores, 1ª Edição, 2002.
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