“O Livro dos Amantes
[...]
IX
Pusemos tanto azul nessa distância
ancorada em incerta claridade
e ficamos nas paredes do vento
a escorrer para tudo o que ele invade.
Pusemos tantas flores nas horas breves
que secam folhas nas árvores dos dedos.
E ficámos cingidos nas estátuas
a morder-nos na carne dum segredo.”
*Natália Correia*
Em “Natália Correia - Poesia Completa”, Lisboa,
Editora Publicações Dom Quixote, 4ª Edição/Reimpressão,1999.
[...]
IX
Pusemos tanto azul nessa distância
ancorada em incerta claridade
e ficamos nas paredes do vento
a escorrer para tudo o que ele invade.
Pusemos tantas flores nas horas breves
que secam folhas nas árvores dos dedos.
E ficámos cingidos nas estátuas
a morder-nos na carne dum segredo.”
*Natália Correia*
Em “Natália Correia - Poesia Completa”, Lisboa,
Editora Publicações Dom Quixote, 4ª Edição/Reimpressão,1999.
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